Na semana passada, uma
atriz pornô norte-americana, foi diagnosticada como
HIV positivo. A identidade da mulher ainda não foi revelada, assim como o nome da empresa para qual trabalha. O que se sabe é que esta intérprete recebeu o primeiro resultado positivo no dia 04/06 e que no diga seguinte, antes do resultado do segundo e terceiro exames,
realizou uma cena. O porque de uma atriz primariamente identificada como soropositivo ter atuado (
sem preservativo) está sendo investigado. No dia 06/06 o segundo exame também deu positivo. E o resultado do terceiro ainda não foi divulgado.
De acordo com a
Fundação de Saúde Médica para a Indústria de Adultos (
AIM, na sigla em inglês) a atriz
teve contato com dois parceiros, desde que foi diagnosticada com a doença:
um ator pornô com o qual trabalhou
e seu namorado. Os dois homens tiveram relações sexuais com
outras seis pessoas, que foram notificadas da situação e também testadas. Até agora
nenhum deles apresentou HIV positivo.
Até a semana passada este era o primeiro caso de
AIDS que
acontecia na indústria de filmes eróticos desde 2004. Quando uma suspeita de surto do vírus levou a paralisação do pornô americano por quatro semanas. Naquela ocasião
um ator, que “aparentemente” contraiu o vírus em um vídeo realizado no
Brasil, com mulheres brasileiras,
contaminou três atrizes americanas. Além destes casos, houve a confirmação de
um ator de filmes homossexuais com o vírus. A indústria americana de filmes adultos, que
movimenta 12 bilhões de dólares por ano, passou a exigir que todos os atores fossem submetidos a exames regulares. Além disso, algumas produtoras passaram a rodar mais cenas com preservativo.
No dia 12/06, autoridades americanas anunciaram que o caso da
mulher, diagnosticada semana passada,
não foi o primeiro nos últimos cinco anos. Houve
16 casos de HIV, depois dos ocorridos em 2004, que não haviam sido divulgados. Portanto, na realidade,
vinte e dois atores e atrizes apresentaram resultados positivos nos exames de HIV: o caso da semana passada, cinco em 2004 e os 16 omitidos pela indústria de filmes eróticos. O número foi divulgado pelo
Departamento de Saúde Pública de Los Angeles.
A maioria dos exames é realizada pela
Fundação de Atendimento Médico da Indústria Adulta, que emite certificados de trabalho aos atores que têm resultados negativos nos exames de HIV. A qual se nega a colaborar com as investigações da
Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional do Estado, segundo disse um representante do órgão.
A indústria pornô americana, centralizada em grande parte em
San Fernando Valley, um subúrbio de Los Angeles, abrange cerca de 200 produtoras que empregam aproximadamente 1.200 atores. Desde 2004, 1.357 atores pornôs tiveram
resultados positivos em exames de gonorréia e 15 em exames de
sífilis, segundo dados de saúde do condado. Agora as nossas perguntas: Qual a proporção que este episódio tomará? Haverá uma crise?
Vai atingir o Brasil? Será que, novamente, vão dizer que a contaminação aconteceu aqui ou com mulheres ou homens brasileiros? Acompanhe o
TotalSex que informaremos.
Observação: as imagens que acompanham esta postagem são de cenas de filmes pornôs. Todas têm duas coisas em comum: são
nacionais e
com preservativo. Servem pra desmistificar a crença de que
filme pornô com camisinha não tem graça. Concorda?
Por Brad Montana